Tão comum em qualquer praia ou piscina hoje em dia, o biquíni já foi comparado à bomba atômica. Na verdade, o nome dessa indumentária feminina é derivado do atol de Biquíni, localizado no oceano Pacífico, onde se realizou uma explosão nuclear experimental, em 1946. A metonímia pretende sugerir a idéia de que uma moça usando a peça diminuta provocaria o mesmo efeito da arma.
A considerar o alvoroço que causou quando surgiu, quase que se pode acreditar no seu poder bombástico. No mundo da moda, ele já nasceu causando querelas e sua existência é disputada por dois criadores: Jacques Heim, que apresentou inicialmente o “átomo, o menor maiô do mundo”; e Louis Réard, que já criou o produto com o nome atual e o caracterizou como “menor que o menor maiô do mundo”.
Na sociedade, o biquíni sofreu censuras nos anos 1940 e 1950 e só se popularizou a partir da década de 1960 quando as atrizes Ava Gardner, Úrsula Andrews e Brigitte Bardot aderiram à peça em seus filmes e fotos. Dos anos 1970 em diante eles conquistaram a sociedade feminina, ganharam vários tamanhos e modelos e se tornaram vestimenta clássica para freqüentar praias cristalinas e piscinas limpinhas tratadas com cloro.